Sempre que provocado sobre as eleições municipais e a escolha do nome que deverá representar a esquerda no pleito, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) faz questão de chamar atenção para a importância de se considerar o grupo como unidade onde todos expressam suas ideias, mas que o consenso deve sempre prevalecer.
Geraldo, que durante viagem de Jerônimo Rodrigues (PT) assumiu o governo interinamente, avalia que a curiosidade da imprensa e a ansiedade dos adversários políticos é normal e até mesmo “saudável para a democracia”, e reitera que “a vitória de Jerônimo ligou o alerta do outro lado”.
O vice-governador não esconde seu amor por Salvador e já externou em diversas oportunidades a vontade de governar a cidade, porém avalia que independentemente de quem for o candidato do grupo político que faz parte, o que mais importa é a preocupação em “pensar direito, estudar, maturar as propostas, apresenta-las e, claro, submeter à escuta da sociedade”.
“Não podemos colocar o carro na frente dos bois. Óbvio que é interesse nosso escolher e divulgar logo o nome que vai representar nosso grupo nas eleições. Graças a Deus e à força de nosso grupo temos ótimos nomes. Claro que se você me perguntar se eu tenho vontade de governar Salvador, a resposta será sim. Se vai ser agora, depende do grupo liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues. O que posso assegurar é que o mais importante é que Salvador tenha uma proposta diferente da atual administração, do atual governo”, afirmou.