Durante a abertura oficial da XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, nesta terça-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a reforma tributária como uma das medidas do topo de prioridades na área da economia, apontando para uma regra de transição de 20 anos. O prazo foi justificado em seu discurso pelo alto volume de processos judiciais que envolvem impostos no país e a necessidade de impedir que prefeituras percam recursos.
Durante o evento, o ministro ressaltou a importância da união de todas as autoridades para aprovação da reforma, sem disputas entre os entes federativos. “Aqui não é guerra federativa entre estados, municípios e União. Nós estamos ouvindo de vinte e sete governadores que essa reforma tributária é justa, porque coloca o cidadão acima de tudo. Sejamos justos portanto com esse país”, disse.
Nesta quarta-feira (29), o debate segue com ministros da Saúde e da Educação. Em sua 24ª edição, a marcha organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com o apoio da União dos Municípios da Bahia (UPB) e demais associações municipalistas, tem como tema “Pacto Federativo: um olhar para o futuro”, e deve reunir cerca de 10 mil gestores no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) até a próxima quinta-feira (30).
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Matéria: Bruna Calazans | MercadoEPolítica