Mercados municipais esperam aumento de até 70% nas vendas de produtos juninos 

Foto: Lucas Moura

Por Redação

Milho, amendoim, laranja de umbigo, carimã e coco. Esses são só alguns dos produtos típicos que compõem a mesa no período junino e, com a proximidade das festas dedicadas a São João, a procura por estes alimentos aumenta, especialmente na capital. A clientela tem à disposição, em diferentes pontos de Salvador, feiras e mercados municipais que já estão abastecidos e no aguardo de quem busca por estes itens sazonais. 

De acordo com o secretário de Ordem Pública (Semop), Luciano Ribeiro, a expectativa é de que haja um aumento de até 70% nas vendas nesses espaços. “Como o feriado vai cair no final de semana, no sábado (24), acredito que vamos ter uma procura maior para os produtos da ceia junina. A população tende a ficar na capital, fazendo a sua ceia junina em casa. Com o movimento mais intenso, também intensificamos a fiscalização nos espaços”, explica. 

Ordenamento do comércio – A fiscalização no período de maior movimentação nas feiras e mercados municipais da capital baiana, feita pela Semop, busca o ordenamento do entorno dos espaços. Isso garante a segurança, tanto dos consumidores na hora das compras, quanto para os transeuntes, para que todos possam se locomover com segurança e sem transtornos. 

Quem comparecer ao Núcleo de Abastecimento e Serviços (Nacs) de Itapuã poderá encontrar, em média, amendoim comercializado por R$5 o litro, aipim ralado por R$7 e milho por R$1 a espiga. Os preços, afirmam os feirantes, sempre podem ser negociados. 

Expectativa – A feirante Lene Trindade, que atua no Nacs de Itapuã há mais de 20 anos, afirma que desde meados de abril já comercializa os produtos da época. “Todo ano eu vendo. O que mais sai aqui é a laranja de umbigo e o amendoim”, conta. Na sua barraca, o amendoim sai entre R$ 5 e R$ 25, a depender da quantidade, e a espiga do milho a R$ 1. E ela garante que o preço deve se manter até o São João. “A expectativa é boa, espero que semana que vem a venda aumente bastante, já garanti até reforço na mercadoria”. 

A também feirante Claudia Santos também já está abastecida para o período, com amendoim, milho e licor. “A procura aqui está boa, tem mais de uma semana que percebi um aumento no número dos clientes. A minha expectativa é boa e 2023 com certeza vai ser melhor que 2022”. 

Cliente do Nacs, o empresário David Cardoso conta que a frequência no local vem desde os pais. “Meus pais sempre compraram aqui, vendemos pamonha, beiju, então compramos os insumos na feira há muitos anos. Como todo ano, já me preparo para o aumento dos preços, porque a demanda é grande, mas vamos nos ajustando. Hoje mesmo vim comprar milho para pamonha e canjica e achei o preço justo”.  

Funcionamento – Salvador possui 20 feiras e 14 mercados municipais disponíveis para a população e em atividade durante todo o ano. Nesta época de festejos juninos, as feiras que apresentam maior movimento são a Feira de São Joaquim, na Cidade Baixa; a do Japão, na Liberdade; a de Castelo Branco; e da Rótula da Feirinha, em Cajazeiras X. Já os mercados municipais que costumam ter grande procura pelos alimentos típicos são os Nacs de Itapuã e de Periperi. 

De acordo com a Coordenadoria de Feiras e Mercados da Semop, até o dia 23 de junho os mercados municipais funcionarão das 7h às 17h e as feiras, das 6h às 17h. Já no dia 24 de junho, quando é celebrado o São João, o horário de funcionamento dos mercados será das 7h às 13h e as feiras, das 6h às 13h. 

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