Por Redação
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre FGV), os preços dos produtos e serviços mais procurados para comemorar o Dia dos Namorados cresceram, em média, 6% nos últimos 12 meses, o dobro da inflação acumulada no mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi de 3,02%.
A aceleração dos preços ficou ligeiramente mais visível entre os produtos mais comumente escolhidos nesta data (6,07%) do que os serviços (5,89%). Entre as maiores altas da primeira categoria, ficaram sabonete (21,68%), bombons e chocolates (12,90%), livros (10,31%) e artigos de maquiagem (9,76%). Roupas masculinas e femininas tiveram alta de, respectivamente, 8,41% e 6,13% no período.
Por outro lado, ficaram mais baratos na comparação com 2022 os bens duráveis, como celulares (-2,17%), computador e periféricos (-1,15%) e bijuterias (-0,25%).
Já os preços dos serviços mais buscados no período tiveram todos variação positiva. Os preços de hotéis (6,53%), restaurantes (6,27%) e salão de beleza (6,19%) lideraram a lista das maiores altas, ao passo que shows musicais (2,44%) e serviços de streaming (3,94%) tiveram as menores altas.
Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor espera faturar R$ 2,54 bilhões com o Dia dos Namorados este ano, um recuo de 2,2% em relação a 2022, mas em linha com o patamar pré-pandemia – em 2019, o faturamento foi de R$ 2,53 bilhões. A data é a quarta mais importante no calendário do setor.